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Memória
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Casa de máquinas da Usina Isabel, em Pindamonhangaba. 1940
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Fundação recebe acervo de usina centenária em
Pindamonhangaba
Até a década de 1950, uma única hidrelétrica abastecia as cidades
paulistas de Taubaté, Pindamonhangaba, Lorena e Tremembé: a Usina
Isabel. Instalada aos pés da Serra da Mantiqueira, em
Pindamonhangaba, a pequena central hidrelétrica centenária detém a
maior queda d'água do Estado de São Paulo utilizada para geração de
energia. As estruturas da usina estendem-se ao longo do Ribeirão
Sacatrapo, afluente do Rio Paraíba, aproveitando um desnível de
aproximadamente um quilômetro.
Em julho, a Fundação Energia e Saneamento recebeu, em doação da
EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A., documentação
textual da Usina Isabel, composta por 62 livros que incluem
relatórios de ocorrências, diários de funcionamento da usina e
livro de visitas, datados entre 1916 e 1991. Todo o material passou
por um processo de organização, higienização e acondicionamento,
com o objetivo de preparar a documentação para a consulta de
pesquisadores.
A história da Usina Isabel teve início em 1911, quando foi criada,
na Capital, a Empresa de Eletricidade São Paulo & Rio. Naquele
mesmo ano, a companhia obteve 20 alqueires da Fazenda Ribeirão
Grande, local de construção da usina. Em 1913, a empresa se
preparava, com a montagem da hidrelétrica e das obras correlatas -
as subestações de energia em Lorena e Taubaté -, para ampliar o
fornecimento de eletricidade à região. Naquele ano, dos 4.500
prédios existentes nas cidades de Taubaté, Tremembé e Lorena,
apenas 1.000 possuíam sistema de luz instalada - até então, a
energia consumida provinha de duas termelétricas e um
gasômetro.
A Usina Isabel iniciou suas operações em 1º de maio de 1915, com
capacidade de geração de 2,6 megawatts/hora. Isabel, originalmente
grafada como Izabel, era uma homenagem à esposa do diretor da
Empresa São Paulo & Rio, Ataliba Valle. Em 1927, o grupo Light
adquiriu o controle acionário da companhia e, em 1929, a usina foi
interligada ao sistema elétrico do conglomerado canadense.
Após décadas de operação, a hidrelétrica foi desativada por
completo em 1979, e reinserida no sistema de geração em 1986, já
sob o controle da Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo S.A.,
permanecendo operante até 1994. Em 1998, com a privatização e
divisão da estatal em quatro empresas, a Usina Isabel passou à
geradora EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. Em
2017, a usina foi integrada ao patrimônio da SZO Empreendimentos
LTDA, e tem previsão de retomar suas atividades, com o maquinário
original preservado, até o final do ano.
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Residência próxima à câmara de compensação da usina. 1945
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Câmara de compensação da Usina Isabel, na Serra da Mantiqueira.
1945
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Vista interna da Casa de Máquinas da Usina Isabel. S.d.
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Escola Mista da Usina Isabel, com seus alunos e professora.
1962
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Residências de trabalhadores na Usina Isabel. S.d.
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Documentação histórica da usina passou por procedimentos de
higienização
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Rede Museu da Energia
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Museu da Energia de
São Paulo reformula exposição para reabertura
O Museu da Energia de São Paulo estará de cara nova em 2018: com a
pausa no atendimento ao público, no momento, a equipe da unidade
trabalha internamente para a reabertura, prevista para janeiro, com
um projeto de reformulação das salas, ocupadas pela exposição de
longa duração "Tempos de Energia: São Paulo em
transformação".
A mostra contará com a inclusão de novos vídeos, experimentos,
objetos museológicos do acervo da Fundação Energia e Saneamento e
itens de acessibilidade. A repaginação ainda trará uma nova sala,
com a temática "Água e meio ambiente", tratando de questões
relacionadas ao saneamento ambiental e à conscientização sobre a
importância dos recursos hídricos.
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Equipe do Museu trabalha internamente para reformulação de
exposição.
Foto: Divulgação
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Espaço das Águas
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Trabalhadores na instalação de linhas de distribuição de água, de
aço em 20 polegadas, oriundas de Pilões. S.d.
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Captação de água no Rio Pilões completa 118 anos
Sistema de abastecimento mais antigo da Baixada Santista, a
Estação de Tratamento de Água Pilões, localizada dentro do Parque
Estadual da Serra do Mar, em Cubatão, acaba de completar 118 anos.
Atualmente, a ETA Pilões é capaz de produzir água para 120 mil
pessoas.
A história da estrutura começou em 1880, quando foi fundada, em
Londres, a The City of Santos Improvements Company, destinada à
exploração de serviços de água, gás e linha de bondes na cidade de
Santos. Em 1898, a companhia iniciou as obras para a construção de
uma adutora para captação de água bruta no Rio Pilões, e que entrou
em operação em 10 de outubro de 1899. O sistema abasteceu Santos,
sem nenhuma alteração, durante cerca de 30 anos.
Na década de 1930, ocorreu a reforma do sistema de captação, que
passou a operar como uma estação de tratamento de água de método
convencional. Em 1975, quando a Sabesp assumiu os serviços de
saneamento na região, foi realizada outra grande reforma que,
praticamente, construiu uma nova estação, com a substituição de
equipamentos utilizados no tratamento e a revitalização de
decantadores e filtros. Hoje, o trabalho de manutenção preventiva
do sistema, para a conservação das instalações, inclui a
preservação da área de mata ciliar que compõe a bela paisagem da
Serra do Mar - Núcleo Pilões.
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Obras no reservatório de Pilões. Década de 1930
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Obras no reservatório de Pilões. Década de 1930 |

Trabalhador posa para foto próximo aos reservatórios da
estação
de tratamento de água. S.d.
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Grupo de homens no reservatório de Pilões, construído pela City of
Santos
entre 1933 e 1934. S.d. |

Trecho de via férrea que ligava a cidade de Cubatão à Pilões, de
propriedade
da Companhia City of Santos Improvements. S.d.
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Vista aérea de Pilões, em meio ao Parque Estadual da Serra do Mar,
já sob
a gestão da Sabesp. S.d. Acervo Memória Sabesp |
Notícias
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Evento sobre observação
de aves reúne mais de
170 pessoas em Salesópolis
No segundo domingo de outubro (8/10), mais de 170 pessoas passaram
pelo Espaço Cultural Dita Parente, no centro de Salesópolis, para
aproveitar as atrações da primeira edição do Festival
Bicudinho-do-Brejo-Paulista. O evento, realizado com apoio do Museu
da Energia de Salesópolis, ofereceu palestras, oficina de desenho,
sorteio de brindes e saída a campo para observação de aves como
forma de promover a preservação da espécie endêmica da região do
Alto Tietê.
"Em 2016, recebemos uma 'passarinhada' no Museu da Energia de
Salesópolis com mais de 80 observadores de aves, o que demonstra
que o birdwatching é um filão a ser explorado no município",
explica Simone Villegas, coordenadora do Museu da Energia. Já foram
observadas e catalogadas mais de 380 espécies de aves em
Salesópolis, sendo aproximadamente 280 destas registradas nas áreas
de mata do Museu da Energia, que abrange um parque de mais de 130
hectares.
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Evento contou com saída a campo para observação de aves no
entorno
do Rio Paraitinga. Foto: Divulgação
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Senac Jabaquara promove
mesa-redonda sobre futuro
da energia no Brasil
Nesta quarta-feira (25/10), o Senac Jabaquara, instituição parceira
da Fundação Energia e Saneamento, promove a mesa-redonda "O Futuro
da Energia no Brasil - possibilidades, desafios e soluções". O
evento é gratuito (
inscrições pelo site do Senac).
Profissionais do mercado de fontes renováveis de energia estarão
reunidos para discutir a realidade energética do Brasil, bem como
apresentar as alternativas de geração de energia para uma escolha
em prol da eficiência energética. A proposta é debater sobre as
principais fontes renováveis, como PCHs (Pequenas Centrais
Hidrelétricas), energia eólica, biomassa e energia solar, além da
utilização de gás natural para sistemas de cogeração nos centros
urbanos e indústrias.
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Mesa-redonda discutirá expansão de fontes renováveis no Brasil,
como
a energia solar. Foto: Divulgação
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Corpo Editorial:
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Giovanini
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