BOLETIM – ABRIL 2016

Fundação Energia e Saneamento

Memória

Lavagem do café. S.d.

Dia Mundial do Café – origens e cafeicultura paulista

Em 14 de abril, comemorou-se o Dia Internacional do Café. Produto de origem lendária, o café é originário da Etiópia, mas sua propagação deveu-se aos árabes e foi somente no século XVI que os persas, ao torrarem os grãos, transformaram-no na bebida que conhecemos hoje.

Introduzido na Europa pelos holandeses, chegou à América via Suriname. Os franceses plantaram-no na vizinha Guiana Francesa e foi de lá que Francisco de Mello Palheta trouxe, em 1727, as primeiras mudas para o Brasil, a pedido de João da Maia da Gama, governador do Grão-Pará.

Em 1760, já era plantado no Rio de Janeiro e, posteriormente, em São Paulo e Minas Gerais, com emprego da força de trabalho escrava e, mais tarde, com a mão de obra imigrante.

Seu cultivo sempre foi trabalhoso e demorado, pois um cafeeiro leva cinco anos para começar a produzir. Além disso, após o plantio, era preciso carpir à volta das mudas para livrá-las das ervas daninhas. À colheita manual seguiam-se a exposição dos grãos ao sol para secagem no terreiro – em período que variava de 30 a 90 dias – e o beneficiamento, feito em geral com uso do monjolo.

Café na Fazenda Val de Palmas, de João Batista de Araújo, pioneiro na
região de Bauru. S.d.
Transporte do café para secagem. S.d.

Transporte do café da propriedade à estação, por carroças a tração animal. S.d.

Armazenamento do café. S.d.


Transporte do armazém do navio. S.d.
Porto de Santos, cujo crescimento se deveu muito à cafeicultura. S.d.

Apesar das dificuldades inerentes à produção, transformou-se, ao longo do século 19, no principal produto de exportação do Brasil. A partir de então e até a década de 1930, a economia nacional dependeu dele, em especial o Estado de São Paulo, cuja urbanização e industrialização foram-lhe tributárias.

Nesse sentido, é possível afirmar que café e energia foram fundamentais para o desenvolvimento do Estado paulista, pois se o excedente de capital produzido pela cafeicultura foi em parte investido na infraestrutura, aí incluída a energia, por outro lado, a energia, ao ser empregada em diversas etapas da produção do café, dinamizou-a.

Outra questão importante e diretamente ligada a esse produto é a do transporte. Inicialmente realizado pelas tropas de burros, o café foi o grande responsável pela extensão das ferrovias, pois era preciso encurtar o tempo entre sua produção nas fazendas e os portos responsáveis por sua exportação.

Na mais recente produção editorial da Fundação Energia e Saneamento, “São Paulo em 200 imagens“, seis fotos ilustram o processo de produção e comercialização do café paulista.

Rede Museu da Energia

Museu da Energia de Itu participa de ação “Domingo no Parque” e Folia do Divino

No dia 8 de maio, das 9 às 12 horas, o Museu da Energia de Itu promoverá ações educativas no Parque Ecológico Taboão (Avenida Itu 400 anos, 77, Itu Novo Centro). A iniciativa integra o evento “Domingo no Parque” e é uma parceria entre o Museu da Energia e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Na ocasião, o público que conferir as atrações do Parque – fechado para o trânsito de automóveis durante a realização do evento – como as áreas de lazer, pista de caminhada e playground, também poderá aproveitar algumas das atividades recreativas do Museu, como o jogo “Na Trilha da Sustentabilidade”, baseado nas temáticas do meio ambiente e consumo consciente.

Folia do Divino


Também no dia 8 de maio, o sobrado do Museu da Energia recebe, às 10h40, o Cortejo da Bandeira do Divino, solenidade da festa do Divino Espírito Santo de Itu. O Museu da Energia será o quinto pouso da bandeira, que passará por sete residências do Eixo Histórico da cidade. A visita ao pouso durará 15 minutos.

Museu da Energia de Itu será o quinto estabelecimento a receber
o Cortejo da Bandeira do Divino

Espaço das Águas

Exposição “Água: Energia
do Planeta Terra” itinera
no Colégio Marista
Arquidiocesano

Até o dia 23 de maio, o Colégio Marista Arquidiocesano da Capital recebe a mostra itinerante “Água: Energia do Planeta Terra”, da Fundação Energia e Saneamento. A exposição apresenta a produção de cartunistas de diversos países que usam sua arte para provocar inquietações sobre a urgência de utilizar a água de forma consciente, percebendo-a como um patrimônio a ser preservado.

Em março e abril, o Marista havia abrigado outra mostra da Fundação, “Belle Époque na Garoa”, vista por cerca de 2 mil pessoas da comunidade escolar. A exposição foi um dos elementos desencadeadores de um projeto cultural desenvolvido com os estudantes da unidade, “Órbitas Urbanas”, no qual os alunos realizam um estudo multidisciplinar sobre o centro de São Paulo, suas mudanças e permanências.

Exposição “Água” segue no colégio Marista até o dia 23/05

Notícias


Fundação lança hotsite do
livro “São Paulo em 200
imagens”

A Fundação Energia e Saneamento acaba de lançar o hotsite do livro “São Paulo em 200 imagens”, publicação que reúne uma seleção de fotografias do vasto acervo da instituição, com destaque para registros das primeiras décadas do século 20 no Estado. O novo endereço traz informações sobre a obra, galeria de imagens, dados para a compra e uma lista de outros projetos editoriais da Fundação.

Até o final de abril, a obra segue a preço promocional, de 80 por 50 reais. Confira o novo hotsite!

Museu Municipal de Barueri
recebe exposição
“Belle Époque na Garoa”

Até o final de maio, o Museu Municipal de Barueri recebe a itinerância da exposição “Belle Époque na Garoa: São Paulo entre a tradição e a modernidade”, da Fundação Energia e Saneamento. A mostra registra alguns momentos da chamada belle époque na cidade de São Paulo, apresentando as mudanças urbanas, sociais e culturais em curso na Capital na virada do século 19 para o 20.

Na exposição, que segue até o final de maio, é possível conferir, por exemplo, os primórdios do Carnaval de rua em São Paulo, da Avenida Paulista e a Revolução de 1924. O Museu Municipal de Barueri fica na Avenida Henrique Gonçalves Baptista, 359, no Jardim Belval.

Exposição segue até o final de maio no Museu de Barueri

Corpo Editorial:  Isabel Felix, Mariana de Andrade e Miguel Zioli
Apoio à pesquisa: Bianca Grazini, Maíra de Andrade Scarello e Maria Isabel Chiavini Torres
Texto da Seção Memória: Miguel Zioli
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Rede Museu da Energia
Espaço das Águas


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