BOLETIM – FEVEREIRO 2014

Memória

O carnaval paulistano nos tempos da Belle Époque

Se 2013 foi o ano do ressurgimento dos blocos carnavalescos na cidade de São Paulo, em 2014 eles vêm ganhando destaque pela quantidade e já ultrapassam os 170. Mas a retomada da folia de rua na Capital deixa uma dúvida: afinal, como era o Carnaval na cidade antes da chegada das grandes escolas de samba? A exposição itinerante “Belle Époque na Garoa”, que será aberta na estação Santa Cecília do metrô, no dia 10 de março, revela, entre outros detalhes do cotidiano paulistano, como os foliões pulavam Carnaval no início do século 20.

A mostra, que exibe fotografias do acervo da Fundação Energia e Saneamento e texto baseado no livro homônimo – editado pela instituição e de autoria da historiadora Marcia Camargos -, retrata os desdobramentos da Belle Époque na “terra da garoa”, apresentando as transformações urbanas, sociais, políticas e culturais ocorridas na cidade de São Paulo, entre o final do século 19 e os anos 1920.

Em São Paulo, o Carnaval da Belle Époque era marcado pelos cortejos carnavalescos, que atravessavam a Avenida Paulista com carros alegóricos ocupados por colombinas, pierrôs e arlequins. Outra característica do período era a presença de bandas de música em trechos de maior movimentação no centro da cidade. No Teatro Municipal, a terça-feira “gorda” era celebrada com suntuosos e concorridos bufês. O chamado corso, desfile de carros enfeitados repleto de foliões, reunia um grande número de imigrantes no Brás. Em 1914, surgiu o Grupo Carnavalesco Barra Funda, o primeiro cordão paulista, que seria o embrião das atuais escolas de samba. Confira algumas imagens!

Funcionários da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), durante o Carnaval de 1930, no Parque D. Pedro II
Grupo “Mão Zôio”, também composto por empregados da Comgás, durante
o Carnaval de 1930

Festa de Carnaval da Comgás no Parque D. Pedro II. 1930

Rede Museu da Energia


Museu da Energia promove
“Feira no Beco” e agita centro
histórico de Itu

No dia 2 de fevereiro, os ituanos puderam comemorar o aniversário de 404 anos da cidade de uma forma diferente: ocupando o chamado “Becão” do centro histórico. A “Feira no Beco”, promovida pelo Museu da Energia, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, levou ao Passeio Público Marcos Steiner diversas atividades culturais e educativas. A ação teve por objetivo sensibilizar o público sobre a importância desse espaço e da necessidade de seu uso e preservação.

Mais de 100 munícipes e turistas conferiram as atrações da feira, que contou com mostra fotográfica, intervenções de poesia e pintura livre, varal de gibis, experimentos, jogos, além da exposição do artista plástico ituano Luciano Luz. “A comunidade elogiou bastante a iniciativa. Muitos artistas locais entraram em contato para saber como participar da próxima. Isso mostra o reconhecimento do Becão como um espaço para o desenvolvimento e divulgação das manifestações artísticas locais”, salienta Ana Paula Sbrissa, coordenadora do Museu da Energia.

No dia 18 de maio, Dia Internacional dos Museus, acontecerá a segunda edição do projeto, agora em parceria com a produtora Mutirõ Cultural, com mais atrações, como oficinas e apresentações musicais, além de entrada gratuita e ações educativas no Museu da Energia.

Espaço das Águas

Espaço das Águas de Jundiaí
inaugura série de ações para o
Dia Mundial da Água

Estabelecido pela ONU durante a Conferência do Meio Ambiente Rio-92, o Dia Mundial da Água (22 de março) discute, a cada ano, diferentes problemáticas ligadas aos recursos hídricos. Em 2014, o tema “Água e Energia” debaterá a importância da água na geração de energia hidrelétrica, nuclear e térmica. Para celebrar a data, a Fundação Energia e Saneamento preparou uma série de ações, previstas até o mês de março, no Espaço das Águas e na Rede Museu da Energia.

As atividades especiais tiveram início com a realização da palestra “Água: bem-estar e saúde”, promovida pelo Espaço das Águas de Jundiaí, no dia 26 de fevereiro, no auditório do Museu da Energia. Ministrada por graduandos da área de Saúde do Senac Jundiaí, a palestra, que explorou a importância da água para o organismo e a necessidade de seu uso consciente, foi direcionada a um grupo de alunos do Núcleo Educacional da Fundação Antônio-Antonieta Cintra Gordinho. Na ocasião, os estudantes puderam participar de uma degustação de águas com sabor.

Notícias

Ecoturismo Caminhos do Mar
alcança a marca de 4 mil
visitantes


Desde sua reabertura, em 15 de dezembro, o Ecoturismo Caminhos do Mar já recebeu a visita de mais de 4 mil pessoas. O roteiro ecoturístico percorre a Estrada Velha de Santos (SP – 148), em meio ao Parque Estadual da Serra do Mar, na divisa entre São Bernardo do Campo e Cubatão, e é gerenciado pela Fundação Energia e Saneamento. Para visitar o local, que possui entrada gratuita, é necessário realizar agendamento pelo e-mail caminhosdomar@energiaesaneamento.org.br ou pelo telefone (13) 3372-3307. Mas atenção: em março, os agendamentos de visita para os finais de semana já estão esgotados. A dica é aproveitar a primeira semana do mês para agendar sua visita para abril. Fique ligado!

Padrão do Lorena. Foto de Maria Cecilia Henrique Furegato

Rota clandestina do século 19
inspira novo roteiro no Museu
da Energia de Salesópolis

Para celebrar os 176 anos da cidade de Salesópolis, o Museu da Energia promoverá, até 2 de março, o roteiro especial “Rota Dória”. Durante a visita à centenária Usina de Salesópolis, o visitante será apresentado à história da Rota Dória, antiga estrada clandestina que ligava a cidade ao Litoral Norte e servia como ponto de parada de viajantes, mercadores e tropeiros da região. A Dória, que passava pela hoje conhecida “Estrada da Petrobras”, também foi utilizada como caminho clandestino pelos traficantes de escravos.

A ação, que terá início no Espaço Energia e término no reservatório da Usina, será finalizada com um quiz sobre as curiosidades da antiga rota. O roteiro é voltado tanto ao público escolar, quanto à população em geral e será realizado das 10 às 15 horas.

Especula-se que um dos trechos da Rota Dória passava por dentro do atual território do Museu da Energia. Foto de Caio Mattos

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