BOLETIM – MAIO 2017

Memória

Vista da Usina de Fontes Velha; à esquerda, a Usina Fontes Nova. O Complexo de Lajes foi fundamental para a distribuição de energia em diversas regiões do RJ. 1948

Os primórdios da eletrificação no Rio de Janeiro

Em 30 de maio de 1905, há exatos 112 anos, o grupo canadense Light recebia autorização do governo brasileiro para funcionar na, então, capital federal do Brasil: o Rio de Janeiro. Já instalada em São Paulo desde 1900, a Light fundou, no Canadá, em 1904, a companhia de energia que atuaria na cidade maravilhosa a partir do ano seguinte – a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company Limited.

Ao longo dos primeiros anos, a Light carioca – assim como a empresa irmã paulista -, assumiria a gestão de diversos serviços públicos, entre eles, o fornecimento de gás, a telefonia, o transporte e a iluminação. Ao investir na construção de usinas hidrelétricas e na geração e distribuição de energia, o grupo Light, em São Paulo e no Rio de Janeiro, foi ator importante nos primórdios da industrialização e nos anseios de modernidade que marcariam a sociedade brasileira na era da belle époque.

Uma das primeiras ações da Light, além de absorver o capital da Société Anonyme du Gaz do Rio de Janeiro, foi iniciar a construção da Usina de Fontes em Ribeirão das Lajes, no município de Piraí – a 70 quilômetros da então Capital brasileira. Em 1907, uma casa de força provisória, na Usina de Fontes, produzia a energia elétrica empregada na iluminação pública e residencial e na tração dos bondes elétricos do Rio de Janeiro.

Em 1908, foi inaugurada, oficialmente, a Usina de Fontes, a primeira unidade do Complexo do rio Ribeirão das Lajes. Hoje desativada, era, à época, a maior do Brasil e uma das maiores do mundo. Em 1910, foi inaugurada a eletrificação da Estrada de Ferro do Corcovado – a primeira via férrea nacional com tal operação. Em 1912, lâmpadas incandescentes foram introduzidas na iluminação pública do Rio – no mesmo ano em que a Light paulista e carioca fundiram-se sob a supervisão de uma holding baseada em Toronto, a Brazilian Traction, Light and Power Company Limited, seguindo um caminho de crescimento que levaria o conglomerado a reunir, em seu auge, 50 mil funcionários.

Vista interna da casa de força da Usina de Fontes Velha, do Complexo de Lajes,
no período de sua modernização. 1938
Edificação do subsistema Paraíba-Piraí, do Complexo de Lajes. S.d.

Gasômetro de São Cristovão do grupo Light, um dos maiores do mundo,
hoje desativado e desmontado. S.d.
Barragem do reservatório do Complexo Hidrelétrico de Lajes. S.d.

Rede Museu da Energia

Museu da Energia de Salesópolis inicia nova etapa do projeto “Aprendendo a Reciclar”

No Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o Museu da Energia de Salesópolis inicia nova etapa do projeto “Aprendendo a Reciclar”. Nesta edição, a iniciativa será aplicada na Escola Estadual Professora Rosa Maria de Souza. Em parceria com a ARES – Associação dos Recicladores da Estância de Salesópolis, o projeto promove a realização de palestras, gincanas de arrecadamento de materiais recicláveis e trilhas ecológicas junto ao público escolar, com o objetivo de estimular a consciência ambiental entre os jovens do município.

Desde o início do projeto já foram arrecadadas aproximadamente 41 mil garrafas PET, com a mobilização de 1.368 membros da comunidade escolar (ensino fundamental, com idades entre 5 e 11 anos) de Salesópolis. Instituições de ensino interessadas no projeto podem entrar em contato com o setor educativo do Museu da Energia pelo e-mail:
salesopolis@museudanergia.org.br

Iniciativa promove hábito da reciclagem entre o público escolar de Salesópolis

Espaço das Águas

Cerimônia de adesão da Sabesp ao segmento Novo Mercado realizada em São Paulo, na BM&FBovespa. 10/5/2002. Acervo Sabesp

Memória do Saneamento: a entrada da Sabesp na Bolsa de NY,

Em maio de 2002, há 15 anos, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp estreiava na Bolsa de Nova York (NYSE), a mais importante do mundo. À época, a companhia foi a primeira estatal a ter suas ações negociadas no segmento Novo Mercado, tanto na BM&FBovespa quanto na Bolsa de Nova York. O Novo Mercado integra um grupo seleto de organizações que aderem a um conjunto de regras societárias mais rígidas, onde só entram empresas comprometidas com os mais altos níveis de governança corporativa.

Além da melhoria de sua imagem institucional, o ingresso na Bolsa de Nova York resultava na maior demanda e valorização de suas ações. Atualmente, seu capital é dividido pelo Governo do Estado, acionista controlador (50,3%); acionistas na BM&FBovespa (30,3%), e na Bolsa de Nova York (19,4%). Maior empresa de saneamento das Américas e quinta maior do mundo em população atendida, a Sabesp é responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos em 367 municípios do Estado de São Paulo.

A Fundação Energia e Saneamento é responsável pelo tratamento e organização do acervo histórico da Sabesp.

Cerimônia de adesão da Sabesp ao segmento Novo Mercado realizada em São Paulo, na BM&FBovespa. 10/5/2002. Acervo Sabesp
Cerimônia de adesão da Sabesp ao segmento Novo Mercado realizada em São Paulo, na BM&FBovespa. 10/5/2002. Acervo Sabesp

Notícias

Museu da Energia de
São Paulo promove reunião
com entidades do entorno

Nesta segunda-feira (29/5), o Museu da Energia de São Paulo recebeu a visita de representantes de algumas entidades atuantes nos bairros Luz, Bom Retiro e Campos Elíseos, para a discussão do plano museológico do Museu da Energia, como forma de estabelecer novas estratégias e potencialidades para a sua atuação na região, além de alinhar possíveis parcerias com os demais espaços culturais do entorno.

Participaram da roda de conversa e de visita guiada ao Museu da Energia representantes do Museu de Saúde Pública Emílio Ribas, da Sala São Paulo, da organização social de cultura ACAM Portinari e da Secretaria de Estado da Cultura.


Atores na região dos Campos Elíseos e Bom Retiro foram convidados para
roda de conversa sobre o Museu da Energia

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