BOLETIM – MARÇO 2013

Memória

Os 15 anos da Fundação
  
Em março, a Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento completa 15 anos de existência. Para comemorar o aniversário, o Boletim deste mês destaca uma de suas frentes mais importantes, o Núcleo de Documentação e Pesquisa (NDP). A unidade, localizada no bairro Cambuci, é responsável pela preservação e tratamento técnico do acervo arquivístico e bibliográfico da Instituição. No local, público e pesquisadores têm acesso, por exemplo, a prontuários de funcionários e relatórios de atividades das empresas de energia, além de registros fotográficos da construção de usinas e instalação das linhas de bonde e iluminação pública. Os principais conjuntos documentais pertenceram às companhias Cesp, Eletropaulo e Comgás, e datam do final do século XIX até o começo do século XXI. Além de ser uma fonte de pesquisa sobre a história da energia e sua geração no Brasil, o acervo do NDP contribui para estudos sobre o desenvolvimento dos municípios paulistas e aspectos da sociedade brasileira durante o processo de urbanização das cidades. Confira algumas imagens:

Núcleo em números:


– 260 mil documentos iconográficos;
– 10 mil documentos cartográficos;
– 2.300 documentos audiovisuais;
– 1.600 metros lineares de documentos textuais;
– Biblioteca com aproximadamente 50 mil títulos, que datam de 1860 aos dias de hoje.

Anexo à Oficina de Ferreiro, integrante do Conjunto Oficina Cambuci,
onde atualmente funciona o Núcleo de Documentação e Pesquisa da
Fundação Energia e Saneamento, 1919
Ficha de funcionário contratado como soldador elétrico pela The São Paulo Tramway Light and Power Co., Ltd, 10 de agosto de 1936
À esquerda, carta enviada pela Rainha Vitória do Reino Unido, permitindo o estabelecimento da empresa The São Paulo Tramway Light and Power Co., Ltd em São Paulo, 7de abril de 1899
Planta da Cidade de São Paulo mostrando todos os arrabaldes e terrenos arruados, 1924. Clique aqui para visualizar esta imagem na nossa página do Facebook.

Rede Museu da Energia

A antiga subestação de Jundiaí

Jundiaí é a oitava cidade mais antiga do Vale do Rio Tietê, fundada ainda no início do século XVII. O município começou a ganhar destaque no final do século XIX, com a produção de cana, café e algodão, e a inauguração da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. No entanto, o desenvolvimento da cidade só ocorreu com a chegada da dupla energia elétrica,  crucial para a instalação de importantes complexos fabris.Em 1905, inaugurou-se o sistema de iluminação elétrica, de responsabilidade da recém-criada Empresa Luz e Força de Jundiaí. Pouco se sabe sobre a história do edifício que hoje abriga o Museu da Energia, mas há indícios de que no local funcionou uma termelétrica antes da década de 1920. Após esse período, a companhia inglesa Light passou a ter o controle acionário da Empresa Luz e Força de Jundiaí, e instalou na edificação já existente sua primeira subestação transformadora. Em 1941, o imóvel sofreu um incêndio e, em 1953, a Light transformou o local em uma agência de atendimento comercial.

Fachada da subestação elétrica de Jundiaí, edifício onde atualmente funciona
o Museu da Energia de Jundiaí, s.d.
Vista panorâmica da cidade de Jundiaí, 1929

Acima e à direita, restauro da subestação elétrica de Jundiaí,
edifício onde atualmente funciona o Museu da Energia
de Jundiaí, 2000
Museu da Energia de Jundiaí atualmente

Espaço das Águas

Salesópolis terá segunda ação do Espaço das Águas

Após a inauguração do projeto Espaço das Águas em Itu, a próxima unidade da Rede Museu da Energia a receber a ação é Salesópolis. A iniciativa será lançada em junho e tem por objetivo debater questões ligadas à gestão dos recursos hídricos, e fomentar a responsabilidade socioambiental, além de promover a memória do saneamento. Junto à inauguração do projeto em Salesópolis, haverá a divulgação dos vencedores do concurso de fotografia Fatos e fotos do rio Tietê. O concurso abre inscrições em abril e também integra uma série de atividades em comemoração aos 100 anos da Usina de Salesópolis, primeira usina ao longo do rio Tietê. 

Notícias

Projeto de novo prédio do
Núcleo de Documentação
e Pesquisa ganha destaque
na mídia

No início de março, a Fundação Energia e Saneamento foi destaque em alguns veículos de imprensa, com projeto do novo edifício do Núcleo de Documentação e Pesquisa, que deixará o bairro do Cambuci e será transferido a uma área anexa ao Museu da Energia de São Paulo, nos Campos Elíseos. No jornal O Estado de São Paulo, a matéria deu ênfase ao estilo do edifício, sustentável e high-tech, com custo estimado em R$ 12 milhões,  que deve começar a ser construído no segundo semestre deste ano. No portal de design e arquitetura Arcoweb, o enfoque foi na iniciativa do secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, e na autoria do projeto, do arquiteto Hector Vigliecca, que prevê, além de espaço expositivo e acervo, um auditório, setor administrativo e cafeteria.

Fundação lançará livro de
fotografias sobre a
transformação urbana de
São Paulo

Integrando as comemorações de 15 anos da Fundação Energia e Saneamento, será lançado, neste ano, o livro de fotografias Transformações Urbanas: São Paulo 1893 – 1940. A obra revela as mudanças da cidade a partir do desenvolvimento dos setores de energia e saneamento. A publicação terá 180 imagens pertencentes aos acervos da Fundação e Memória Sabesp. Contará ainda com textos dos arquitetos Carlos Lemos e Ricardo Toledo Silva, ambos da FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

Rio Pinheiros, na década de 1930, antes da retificação de seu leito

Novo projeto educativo é
lançado no Museu da Energia
de Salesópolis

Para comemorar o dia da Água, o Museu da Energia de Salesópolis lançou o roteiro “As águas que você não vê… Educação Ambiental pelas águas do Tietê”. Na visita, o público poderá conhecer a história do rio e entender como o Tietê é importante para a operação da Pequena Central Hidrelétrica da cidade. No último dia 22, a unidade também abriu a exposição  de cartuns Água, que explora o tema com painéis ilustrativos.

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