Usina Parque do Corumbataí – Rio Claro, SP
Inaugurada em 1895, em Rio Claro, na Região Administrativa e Metropolitana de Campinas, a pequena central hidrelétrica faz uso do aproveitamento hidráulico do rio Corumbataí e do ribeirão Claro e é considerada a terceira hidrelétrica do Estado de São Paulo.
Integram o patrimônio arquitetônico desta unidade: a casa de máquinas em alvenaria de pedras, que guarda vínculo estilístico com a arquitetura alemã, uma casa sede, sete residências e três galpões. Seu entorno oferece trechos de Mata Atlântica, além de ser caminho para diversas espécies de fauna típica dessa formação florestal, como o quati-mão-pelada, o gambá e o gato do mato – este último, ameaçado de extinção.
Reconhecida como marco histórico importante da fase pioneira da implantação da energia elétrica do Estado de São Paulo, a Usina foi oficialmente tombada como patrimônio histórico estadual em 1982, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT).
Depois de sofrer, em sua área de mata preservada, com os terríveis incêndios que assolaram o país em 2024, a Usina Parque do Corumbataí encontra-se em fase de projeto para restauração ecológica e para a reativação da geração hidrelétrica. Quando voltar a gerar energia, será a usina mais antiga ainda em operação do Estado de São Paulo.
O planejamento da Fundação também prevê para esta unidade a implantação de um polo do Centro Interdisciplinar de Extensão, Pesquisa, Ensino e Inovação (Ciepei), constituído em parceria com a Unesp.
A avaliação quanto à viabilidade técnica e comercial do estabelecimento de fontes alternativas de energia, em complemento à geração hidrelétrica, e a articulação com iniciativas e demandas socioambientais, educativas e culturais locais e regionais, com destaque para as pesquisas científicas relacionadas à despoluição e recuperação dos cursos d’água integram os estudos de reposicionamento da Fundação para a Usina Parque do Corumbataí.



