BOLETIM – DEZEMBRO 2021


Projeto “Fazendo a Diferença” encerra ano
com balanço positivo
Neste ano de 2021, foi realizada a 2ª edição do projeto “Fazendo a Diferença”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento com patrocínio da CTG Brasil. A ação educativa de mobilização e transformação ambiental esteve presente na capital paulista, em Mirante de Paranapanema, no interior de São Paulo, e em Itaguajé, no Paraná. Por meio de oficinas virtuais e presenciais, as comunidades tiveram acesso gratuito a aprendizados e colocaram em prática questões como uso e reuso de recursos, tratamento de resíduos e consumo consciente.
Para esse período de trabalho, o balanço foi positivo em relação a inscrições, engajamento e aplicação dos conteúdos. Ao todo, houve 112 participações nas oficinas teóricas e 152 participações nas oficinas práticas, considerando que o mesmo beneficiado poderia participar de mais de uma dessas atividades. Cada um dos três municípios tinha, inicialmente, 25 vagas por oficina.

Cláudia Teruko, coordenadora da Pastoral Litúrgica e do Projeto Guri em Mirante de Paranapanema, afirma que o projeto “Fazendo a Diferença” gerou transformações na comunidade e em seu dia a dia. “A secretaria de meio ambiente garantiu que houvesse continuidade dos trabalhos aprendidos nas oficinas, o que é muito importante. Eu mesma trato o minhocário que ganhei com muito zelo, não vejo a hora de colher o humus para utilizar nas minhas plantas”, relata.
A cada edição do projeto “Fazendo a Diferença” são escolhidos diferentes municípios para que a sustentabilidade seja disseminada através do aprendizado e de oficinas práticas. A 1ª experiência foi realizada em 2020, nas cidades de Chavantes (SP), Ribeirão Claro (PR) e Carlópolis (PR).
MUSEU DA ENERGIA

Modernização do Museu da Energia
de Salesópolis
O projeto “Conservação Preventiva Telhados e Pintura – Espaços Expositivos (Espaço das Águas e Energia) e Recepção do Museu da Energia de Salesópolis” foi uma das iniciativas premiadas por meio do edital de 2020, “Modernização de Acervos de Museus e Arquivos” uma iniciativa do Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, concluído neste ano.
“Foi realizada a reforma dos telhados (troca de madeiramento, telhas, tratamento de fissuras e infiltrações), pintura interna e de fachada. A conservação desses espaços é de extrema relevância na preservação do patrimônio histórico e cultural local”, explica Simone Villegas, Coordenadora do Museu da Energia de Salesópolis. Agora a unidade está pronta para receber visitantes e público interessado em explorar o espaço.
O Museu da Energia de Salesópolis está instalado na área da centenária usina hidrelétrica da cidade, construída a partir de uma demanda de mercado nas primeiras décadas do século XX pela necessidade de iluminação pública. A trajetória da usina e suas casas se conectam com as histórias de vida da população do município, o que promove um vínculo do indivíduo com a sociedade.
Funcionamento das unidades do
Museu da Energia em 2022
As unidades do Museu da Energia em Salesópolis, São Paulo e Itu seguem em funcionamento ao público de quarta a sábado das 10 às 17 horas, agora sem a necessidade de *agendamento prévio.

A visitação permanece com recomendação de distanciamento social e obrigatoriedade do uso de máscara nas dependências das unidades.
Lembrando que o funcionamento das bilheterias acontecem das 10 às 16 horas.
*Apenas grupos serão atendidos mediante agendamento prévio.
ACERVO

Restauração de 3600 peças do Acervo
Outro projeto concluído ao longo do ano pela equipe da Fundação Energia e Saneamento foi o “Documentação e Transferência do Acervo Museológico da Fundação Energia e Saneamento”, uma das 11 iniciativas premiadas através do edital de dezembro de 2019,
“Modernização de Acervos de Museus e Arquivos” uma iniciativa do Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
“Seguimos a missão de preservar, pesquisar e divulgar o patrimônio do setor de energia e saneamento, e com esse edital conseguimos inventariar, higienizar e organizar mais de 3600 peças do nosso acervo”, conta Andressa Romualdo, Coordenadora do Acervo da Fundação.
As fases iniciais do projeto integraram a transferência de parte do acervo de objetos, antes alocada em imóvel da instituição em Rio Claro/SP, para a sede do acervo geral da Fundação, em Jundiaí, com a adequação e reforma de espaço para uma nova reserva técnica.
A coleção reúne uma variedade de itens – desde modelos de luminárias a gás do final dos 1800; variados eletrodomésticos, incluindo alguns dos primeiros aparelhos importados ao Brasil, na primeira metade do século 20; brinquedos importados da Inglaterra e do Japão da década de 1940 e até uma caixa de curativos da década de 1930. Outro objeto curioso, data também da década de 1930, é o escafandro, roupa de mergulho utilizada na manutenção subaquática de usinas elevatórias no Rio Pinheiros.
Com a conclusão do projeto, a Fundação tem como objetivo criar uma diretriz para a construção da Política de Acervo Museológico, que possa garantir futuramente a identificação e conservação adequada dos objetos, principalmente os que são usados nas exposições do Museu da Energia. “Pretendemos proporcionar a integração entre o acervo arquivístico, bibliográfico e museológico, material que hoje já pode ser acessado gratuitamente por pesquisadores através do nosso site, de forma a democratizar o acesso ao nosso acervo histórico e à informação”, completa Andressa.
